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Três anos depois, acusado do crime

Georgeval Alves Gonçalves ainda não foi julgado

REDAÇÃO - VOX Vales Norte do Espírito Santo

Quinta, 22 de abril de 2021  09h55min - Site linhares

Os assassinatos dos irmãos Kauã, 6 anos, e Joaquim, 3, em um incêndio criminoso no centro de Linhares, segue sem desfecho na Justiça. Nem a data do julgamento do principal acusado pelo crime foi definida.  As mortes, que abalaram a cidade, ainda provocam comoção. No Cemitério São José até uma marcação no muro, foi feita para que os visitantes possam identificar com mais facilidade os túmulos das vítimas.

 

As crianças foram mortas no dia 21 de abril de 2018, na residência onde moravam, no centro de Linhares. Segundo laudo da polícia, eles sofreram abuso sexual e estavam vivas, desacordadas em uma cama, antes de um incêndio criminoso encerrar suas vidas. Na casa com eles, estava Georgeval Alves Gonçalves, acusado pelo crime.

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Os corpos de Kauã e Joaquim foram enterrados em meio a muita comoção na região. Balões brancos foram deixados em seus túmulos. E ao longo dos anos, os locais ainda recebem muitas visitas, como relata o coveiro Rodrigo Bravim.

 

"Muita gente ainda vem visita-los, fiz até a marcação no muro, com um X azul, indicando a localização dos túmulos. Deixam cartazes, flores, balões brancos, que o Kauã gostava”, relata Rodrigo. 

 

Uma manifestação na Praia de Camburi,  em Vitória, nesta quarta-feira (21), vai marcar os três anos do crime. "Gostaria de ter um feito uma caminhada em Linhares, o que não foi possível em decorrência da pandemia. Mas não vamos desistir de lutar por justiça pelos meninos”, relatou a avó de Kauã, Marlucia Butkvosky Loureiro.

 

O pequeno Kauã Salles Butkvosky era filho do primeiro casamento de Juliana Pereira Salles Alves com o empresário Rainy Butkvosky. Ela teve outros dois filhos com Georgeval, incluindo Joaquim, de 3 anos.

 

O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves foi detido ainda durante as investigações da Polícia Civil e ainda permanece preso. Em maio de 2019, por decisão do Juiz André Bijos Dadalto, da 1ª. Vara Criminal de Linhares, ele foi pronunciado –

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decisão que o encaminhou para o Tribunal do Júri popular - , por homicídio duplamente qualificado, estupro de vulneráveis e trotura praticada contra o filho de 3 anos, e o enteado, de 6.

 

Mas ele nunca sentou no banco dos réus. Recursos foram apresentados por seus advogados de defesa e ainda estão sendo analisados pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Enquanto não houver uma decisão dos desembargadores, a data do julgamento não pode ser marcada.

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