Preso em Teixeira de Freitas, acusado
de chefiar tráfico de drogas entre a Bolívia e o ES
REDAÇÃO - VOX Vales Sul Bahia
Quinta, 28 de abril de 2021, 07h44min - Teixeira Hoje
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28 de abril, a OPERAÇÃO CRIPTONITA, para desarticular um esquema criminoso de envio de drogas da Bolívia para o Espírito Santo.
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Policiais federais deram cumprimento a 31 Mandados Judiciais, sendo 11 de Prisão Preventiva e 20 de Busca e Apreensão, todos expedidos 3ª Vara Federal da Seção Judiciária em Rondônia.
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Os mandados estão sendo cumpridos em cinco Estados da Federação, sendo Rondônia, Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo e Paraná.
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As investigações foram iniciadas em fevereiro de 2019, com a finalidade de identificar a participação dos integrantes da organização criminosa (ORCRIM) sediada na região de Ariquemes/RO, com cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico de drogas oriundas da Bolívia e remessa ao Estado do Espírito Santo.
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Durante as investigações, constatou-se que os integrantes do grupo criminoso estabelecido em Ariquemes-RO., atuavam recebendo cocaína de fornecedores bolivianos e a transportavam para o estado do Espírito Santo escondido em caminhões e automóveis. Já o outro núcleo da ORCRIM, sediado no Espírito Santo, do mesmo modo adquiria maconha do Paraguai utilizando as rodovias do Estado do Paraná.
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Diante dos fatos apurados, foi possível frustrar quatro remessas de droga, dentre cloridrato de cocaína e maconha, totalizando cerca de uma tonelada de substâncias ilícitas apreendidas em flagrantes realizados nas cidades de Rosário d’Oeste/MT, Vilhena/RO, Cachoeiro do Itapemirim/ES e Mimoso do Sul/ES.
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O chefe da quadrilha, segundo a PF, foi preso em um cômodo subterrâneo com passagem secreta e monitorado com câmeras de segurança “Bunker”, em uma residência de luxo em Teixeira de Freitas. A informação foi dada em uma coletiva de imprensa pela Polícia Federal.
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Durante a operação a polícia aprendeu aproximadamente uma tonelada de drogas entre maconha e cocaína, dinheiro, joias e oito veículos usados pelos criminosos.
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Os presos, após serem ouvidos nas sedes da Polícia Federal, serão encaminhados para presídios estaduais, onde responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 35 anos de prisão.